Eu realmente não queria escrever sobre isso, pois acho que esse assunto já me quebrou o suficiente. Mas a menos que eu coloque tudo para fora, eu não irei conseguir varrer os cacos, jogá-los foras e simplesmente, esquecer.
Eu realmente queria entender o que diabos eu tenho de tão diferente das outras. Queria saber o porque de todas as minhas que, quando se trata de personalidade são perfeitamentes iguais a mim, são mais valorizadas do que eu. Por que eu sempre sou a que fica no "canto do prato"? Por que todos os olhos caem sobre elas, e eu, que ainda ao estar ali no meio, não sou vista? Eu não consigo me olhar no espelho, e ver-me tão estranha, esquisita, ou sei lá o quê eles veêm em mim para tratarem-me como a própria garota-ínvisivel.
Toda vez que eu paro para pensar nisso, questiono-me se eu sou a única que se sente assim. A única que se sente como se não pertecesse a este planeta. A única que não se encaixa. Pergunto-me também se é coisa da idade, pois eu já ouvi de todas as bocas possíveis que todos estes sentimentos de deslocamento são coisa do maldito período adolescente. Admito que torço para que seja mesmo, pois sinceramente, este não é um sentimento que eu queira levar para vida. Alias, eu não aguentaria.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
E aí?
E então, como se começa aqui? Iniciar pelo nome, idade, ou sei lá, propósitos é estupidamente clichê. Então começarei dizendo que sou uma bagunça. Um saco de agonia, ansiedade, e podemos acrescentar tristeza também. Acho que o título do blog já diz muita coisa. Eu disse que não falaria de propósitos, mas acontece que eu tenho um para esse blog; vomitar todos os sentimentos e opiniões os quais oprimo por medo. Medo de ser julgada, oprimida, e enfim, acabar sozinha.
Bem, no fim, é tudo questão de desabafo.
Bem, no fim, é tudo questão de desabafo.
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